Desafios da Mudança: Explorando os Prós e Contras X Rotina

 

Mudar é uma das experiências mais desafiadoras da vida. Às vezes, nos encontramos presos em padrões familiares e confortáveis, relutantes em dar o salto em direção ao desconhecido. No entanto, apesar das dificuldades, a mudança traz consigo uma série de benefícios que podem transformar nossas vidas.

Ao enfrentar a resistência à mudança, é importante reconhecer os benefícios que ela pode trazer. A mudança nos desafia a crescer e a nos adaptar a novas circunstâncias, expandindo nossos horizontes e nos permitindo explorar novas possibilidades. Ela nos obriga a sair da nossa zona de conforto, incentivando o desenvolvimento pessoal e o autoconhecimento.

Além disso, a mudança nos permite experimentar coisas novas e abrir novos caminhos para o futuro. Ao nos desapegarmos dos velhos padrões e rotinas, somos capazes de descobrir novos interesses e paixões, e de nos conectar com novas pessoas e lugares. A mudança nos desafia a sair da monotonia da vida cotidiana e a abraçar a aventura e a novidade.

No entanto, é importante reconhecer que a mudança também vem com seus próprios desafios e dificuldades. A incerteza e o desconforto que acompanham a mudança podem ser assustadores, e é natural sentir-se ansioso ou inseguro diante do desconhecido. Além disso, a mudança pode exigir esforço e sacrifício, e pode levar tempo para nos adaptarmos a novas circunstâncias.

Por outro lado, a rotina oferece uma sensação de estabilidade e previsibilidade que pode ser reconfortante em meio à incerteza da vida. Seguir uma rotina pode nos ajudar a organizar nosso tempo e energia de forma eficiente, permitindo-nos atingir nossos objetivos e cumprir nossas responsabilidades de maneira consistente. Além disso, a rotina pode proporcionar um senso de segurança e controle sobre nossas vidas, ajudando-nos a lidar com o estresse e a ansiedade do dia a dia.

No entanto, a rotina também pode ter seus próprios inconvenientes. Seguir um conjunto rígido de hábitos e padrões pode nos fazer sentir presos e limitados, impedindo-nos de experimentar coisas novas e de nos adaptarmos a mudanças inesperadas. Além disso, a rotina pode levar à monotonia e ao tédio, tornando-nos menos criativos e menos abertos à novidade e à aventura.

Em última análise, tanto a mudança quanto a rotina têm seu lugar em nossas vidas. A chave é encontrar um equilíbrio saudável entre os dois, reconhecendo os benefícios de cada um e aprendendo a abraçar a mudança quando necessário, enquanto ainda valorizamos a estabilidade e a consistência que a rotina pode proporcionar.

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Autoestima e amizades: A dupla infalível

Assim como na jornada da vida, a jornada da autoestima requer coragem, autoconhecimento e uma dose de desapego. É o tempo de abandonar as roupas velhas que já não nos servem mais, os padrões que nos limitam e os caminhos que nos levam a lugares familiares, mas nem sempre saudáveis.

As amizades desempenham um papel importante nessa jornada. Elas podem ser como um espelho, refletindo de volta para nós nossa própria valia e importância. Escolher amizades que nos apoiam e nos valorizam é como escolher um guia confiável para nos acompanhar nessa travessia.

No entanto, muitas vezes tememos enfrentar o desconhecido. Tememos questionar o que sabemos de nós mesmos, tememos olhar para nossos sentimentos mais profundos e encarar nossas vulnerabilidades. Mas é justamente nesse confronto que encontramos a oportunidade de crescimento e transformação.

Às vezes, nos perdemos no labirinto dos nossos próprios pensamentos e emoções. Auto-sabotamos nossos próprios esforços, desviando-nos do nosso propósito de vida. Mas reconhecer essa auto-sabotagem é o primeiro passo para superá-la.

A autoestima não é um destino final, mas sim uma jornada contínua de autodescoberta e aceitação. É um espetáculo de mostrar-se autenticamente, sem medo de ser vulnerável e verdadeiro consigo mesmo e com os outros. É nessa exposição que encontramos a verdadeira conexão e nos permitimos crescer e florescer.

Assim, convido você a abraçar a jornada da autoestima com coragem e compaixão. Reconheça seus próprios desafios e busque o apoio daqueles que verdadeiramente valorizam e apoiam você em sua jornada. Pois é somente ao nos mostrarmos verdadeiramente que nos encontramos, por mais que possamos nos perder no caminho.

Para auxiliar nessa jornada, sugiro alguns florais de Bach que podem ser úteis:

Larch (Pinheiro): Indicado para aqueles que enfrentam baixa autoestima e falta de confiança em si mesmos. Larch ajuda a restaurar a confiança e a autoestima, permitindo que a pessoa se sinta mais capaz de enfrentar desafios e buscar relacionamentos positivos.

Mimulus (Mímulo): Para aqueles que enfrentam medos específicos e conhecidos, como o medo de rejeição ou crítica por parte dos outros. Mimulus ajuda a fortalecer a coragem e a enfrentar os medos de forma mais assertiva, permitindo que a pessoa se abra para novas conexões e relacionamentos.

** texto em parceria com o terapeuta Augusto Hattori.

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O poder das mídias sociais nas nossas emoções

 

As mídias sociais exercem uma influência profunda sobre nossas emoções, moldando nossa percepção do mundo e afetando nossa saúde mental de diversas maneiras. Essas plataformas digitais, que facilitam a interação e o compartilhamento de conteúdo entre usuários, têm o poder de tanto conectar quanto alienar, dependendo de como são utilizadas e do contexto em que são inseridas.

Ao explorar o impacto das mídias sociais em nossa saúde emocional, é importante considerar as descobertas da neurociência. Estudos indicam que o uso frequente dessas plataformas pode desencadear respostas neurológicas semelhantes às causadas por estímulos gratificantes, como comida ou drogas. A liberação de neurotransmissores como dopamina pode ocorrer em resposta a interações sociais online, como receber likes ou comentários, criando um ciclo de busca por validação e recompensa.

Por outro lado, os benefícios das mídias sociais, especialmente no que diz respeito à aproximação de pessoas e à formação de redes de apoio emocional, também devem ser levados em consideração. Essas plataformas permitem encurtar distâncias geográficas e encontrar comunidades que compartilham interesses e experiências semelhantes, proporcionando um senso de pertencimento e conexão.

No entanto, é importante reconhecer os aspectos negativos das mídias sociais. A natureza viciante das plataformas, com algoritmos projetados para prender a atenção dos usuários, pode levar a uma sensação de desconexão do mundo real e aumentar os sentimentos de solidão e inadequação. Pesquisas revelam que muitos jovens relatam uma deterioração da autoestima e uma maior exposição a padrões de beleza irreais e comportamentos prejudiciais, como cyberbullying e comparação social constante.

Além disso, as mídias sociais também podem ampliar divisões sociais e políticas, criando bolhas de filtro que reforçam nossas próprias visões de mundo e nos alienam de perspectivas diferentes. Esse fenômeno pode alimentar a polarização e o conflito online, dificultando o diálogo construtivo e a compreensão mútua.

Como tudo na vida, devemos adotar uma abordagem crítica e equilibrada em relação ao uso das mídias sociais. Isso envolve conscientização sobre os efeitos potencialmente negativos, bem como a implementação de estratégias para proteger nossa saúde mental, como estabelecer limites de tempo, praticar a autocompaixão e buscar conexões offline. Ao fazê-lo, podemos aproveitar os benefícios das mídias sociais enquanto mitigamos os riscos associados a elas, promovendo um equilíbrio saudável entre nossa vida online e offline.

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Construindo Pontes: A Amizade como Elemento na Terapia em Grupo

Na jornada da vida, frequentemente nos deparamos com desafios e dificuldades que podem parecer esmagadores. Nessas horas, encontrar um espaço onde possamos compartilhar nossas experiências, encontrar apoio mútuo e construir amizades verdadeiras pode fazer toda a diferença. É aqui que a terapia em grupo se destaca, oferecendo um ambiente terapêutico único onde a amizade e o apoio mútuo florescem.

Em um grupo terapêutico, os participantes têm a oportunidade de se identificar com os outros, compartilhando suas histórias e encontrando conexões com experiências similares. Essa identificação mútua cria um senso de pertencimento e camaradagem que pode ser positivamente terapêutico.

Ao compartilhar suas experiências com outros membros do grupo, os participantes podem sentir-se ouvidos, compreendidos e validados, o que pode proporcionar um alívio da sensação de isolamento e  solidão que muitas vezes acompanham os desafios emocionais.

No entanto, a terapia de grupo não se limita apenas ao apoio emocional; ela também oferece a oportunidade de explorar padrões de relacionamento e dinâmicas interpessoais de uma maneira única. Ao interagir com os outros membros do grupo, os participantes têm a chance de desenvolver habilidades sociais, aumentar a autoconsciência e experimentar novas formas de se relacionar.

A filosofia japonesa nos ensina o conceito de "wa" ou "harmonia", que destaca a importância de cultivar relações harmoniosas e equilibradas com os outros. Na terapia em grupo, o "wa" se manifesta através da criação de um ambiente seguro e acolhedor, onde os participantes podem compartilhar abertamente suas experiências e emoções, promovendo a compreensão mútua e o respeito.

Como o filósofo grego Aristóteles afirmou: "A amizade é uma alma vivendo em dois corpos."

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